sexta-feira, dezembro 17, 2004

Ar puro, farrusco céu

Da meia dúzia de blogues obrigatórios na consulta diária - ou por hábito, ou por descarga de consciência - há alguns que são profundamente sensaborões. O de JPP é cada vez mais um deles. Por ele nos apercebemos que JPP convive com os livros e com os alfarrabistas como os peixes com a àgua, mas que não percebe muito da simbiose com o meio natural: ao que sei, JPP é um menino urbano, dai a urgência por tudo o que sejam livrarias e depósitos antigos de livros empoeirados.
Eu também gosto muito de livros, amigo. Mas também sei ler no firmamento indícios de trovoada ou nas névoas a mudança do tempo. E uma coisa lhe digo, o seu ar até pode ser puro. Mas que não deixa de ter mau aspecto, não deixa. Ah, ar puro, ar puro? Ar triste e farrusco céu...