quinta-feira, novembro 17, 2005

A luz da manhã no teu capacete


Acordei com os motores do Grande Prémio zumbetando o fresco da manhã. Os sons assaparam às sete e dois, guinaram a velocidade louca às sete e sete (make a wish, i tought), quase que saíam de estrada às sete e cinquenta e um, entraram pelas oito a assapar (com o fulgor prosélito da luz matinal) e enxotaram o sono para um deserto de vigília, quando sonhava com aviões que bombardeavam carros rápidos como balas numa daquelas cidades que existem apenas nas abas do inconsciente, algures entre o deserto e a luz da manhã no teu capacete.