Mar de Inverno
Vejam-me só as cabras das gaivotas!Varinas,
garotas,
cavalgando o abano
das ondas invictas do largo oceano...
As ondas morrentes, arraiais de espuma,
o sol que nivela
o sal que é bruma
e o Inverno inferno
que as cristas apruma,
até que as gaivotas,
não sobra nenhuma...
E os homens, os barcos,
botes à distância,
se tornam tão parcos
como a luz de Inverno
em vã transumância,
em peregrinação
no cruel das tuas vagas
Mar Cão, oh Mar Cão!
(Figueira da Foz, ao fim da tarde)
1 Comments:
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