segunda-feira, fevereiro 07, 2005

A Campanha do Colinho

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Novos colos para Portugal. Se Santana Lopes fosse um corpo celeste, seria um buraco negro. Se fosse um polo energético, seria sem dúvida o negativo. O homem não diz uma palavra que não possa ser conotada com uma asneira e se a política era até agora um mamarracho ideológico barroco e mafarrico, tornou-se, com os pensamentos prosélitos de PSL um circo de idiotas que - tenho a impressão - os cidadãos se recusam cada vez mais a engrossar.


Mas PSL não tem que temer o pós 20 de Fevereiro; se é verdade que depois das eleições o único trabalho político digno que PSL pode fazer é o de fazer desaparecer os (seus) outdoors para que não borrem muito a paisagem (e para que não incentivem mais malta a ser contra o mar e contra o vento), a PSL resta uma saída que poderá, ainda assim, granjear ao rapaz o sucesso económico que o moço se queixa de nunca ter tido. O homem tem jeito para o marketing. A história dos colos poderia ter sido aproveitada pela máquina de propaganda do Partido Socialista. É que a história das novas fronteiras de que Sócrates falava não convenceu ninguém: o que é isso das novas fronteiras? Vão conquistar Olivença de volta, é? Avançar mais um xisquito até Badajoz? Se em vez de fronteiras fossem colos (colos à escolha) - Novos colos para Portugal - a malta já percebia...